Bem-vindo ao meu refúgio digital!

Jade

Enquanto o mundo lá fora se converte num regime de algoritmos que monitoram cada suspiro de atenção, eu me recolho — não por covardia, mas para manter intacto o que me resta da minha sanidade e da minha autonomia, como quem se afasta de um teatro de sombras para poder acender sua própria luz.

Nós nos tornamos informação. Consumimos informação e somos consumidos por empresas que lucram sobre nossa existência. Cada curtida, cada comentário, não é sobre nos tornarmos públicos, mas sobre nos tornarmos um produto, um produto como milhares de outros produtos.

E, por outro lado, mesmo sem conseguir fugir dessa realidade, podemos nos refugiar. Podemos criar um pequeno lar, um espaço onde vendemos nosso próprio ser — seja de graça ou para ganhar o humilde sustento. Meu refúgio, aqui parte de mim reside; sinta‑se à vontade para explorar!